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quarta-feira, 23 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
Não sou perfeita, mas tenho meus encantos’, diz Paula Fernandes
Paula
Fernandes lançou seu novo CD, “Meus Encantos”, nesta terça, 22, em São Paulo.
Durante a entrevista sobre o novo trabalho, a cantora falou sobre seu visual –
chamado de brega por uns, mas adorado por outros -, contou que está malhando,
confessou que se considera uma mulher com “encantos” e explicou por que fez
fotos tão sensuais para a divulgação deste novo CD.
Sobre
estar querendo ser mais sensual:
“Sou
tudo, sou menina, sou mulher. Não sou perfeita, mas tenho meus encantos. (O
ensaio sensual feito para divulgar o CD) Foi uma forma de mostrar quem eu
realmente sou. Não acho que só por usar uma roupa mais cavada significa ser
vulgar. Sou uma mulher como todas as outras e pude mostrar isso no disco.”
Sobre
fotos ousadas para vender CD:
‘Não
fiz esse projeto com o objetivo de vendê-lo, fiz porque foi o meu momento, quis
mostrar o que estou sentindo nesse momento. Essa coisa de ter que agradar me
incomoda. Não gosto de cancelar, de interferir em algo que flui naturalmente. A
capa também faz parte desse processo de criação. Eu também estou malhando pra
caramba (risos). Nem gosto de fazer foto de barriga, porque acho que é um
chakra que a gente tem, mas eu quis fazer.”
Em
busca do príncipe encantado:
“Tem
gente que ainda acha que é criativo em inventar três namorados pra mim por
semana. Claro que quero casar, constituir uma família. Mas não é uma busca não.
Esse negócio de buscar, acho que vou acabar encontrando a pessoa errada, aí não
dá certo não.”
Sobre
o corselet sempre usado por Paula:
“Acho
que a sensualidade não está na roupa, sinceramente, e a vulgaridade também.
Sempre gostei muito de marcar cintura, porque ela é fina mesmo. Toda mulher tem
seus truques, acho até que sou meio neurótica com isso (risos) [sobre cintura
fina]. A gente tem que ser feliz e eu sou feliz do jeito que eu sou.
”
A
beleza atrapalha?
Acho
que a beleza é muito relativa. Nunca fui apegada a isso. Sou uma mulher
vaidosa, sempre fui, gosto de me cuidar, mas não tenho essa fissura.
Sobre
a inspiração para as músicas:
É
um processo intuitivo. Normalmente eu não raciocino, se eu raciocino, não
consigo. Ouço as melodias, as letras e às vezes uma frase me inspira.
Sobre
a Taylor Swift, a Juanes e a carreira internacional:
Acho
que essas parcerias aconteceram num momento ímpar na minha carreira. É como a
cerejinha do bolo, são canções diferentes que se completam. É um motivo de
orgulho e responsabilidade. Essa carreira internacional, se acontecer, será
resultado de um trabalho bem sucedido aqui.
Sobre
a voz menos empostada nesse CD:
Eu
me cuido muito. Sempre vou à fono, estou sempre cuidando do meu instrumento que
é o que tenho de mais valioso. Não acho que mudou muito, não. Mas acho que
estou mais solta, sim. Sempre sigo uma coisa que meu pai me fala que é: ‘Faz o
que você sabe fazer que já tá bom’.
O
segredo do sucesso
Não
fui fabricada para vender discos. Minha carreira é desde os oito anos, vou
fazer vinte anos de carreira esse ano. Sou… como dizer… Sei que é uma palavra
muito forte, mas sou uma missionária. Faço isso há muito tempo, são vinte anos
de um trabalho de formiguinha. Acho que tem Deus nisso tudo e é verdadeira. E o
público gosta do que é verdadeiro. Só estou transmitindo o que seu fazer, sou
só um instrumento.
Sobre
as músicas dançantes do CD:
A
música para ser dançante não tem que ser vazia, ter letra fácil. Acho que dá
pra ter uma mensagem forte ali. É um grande desafio mesmo, principalmente em um
momento em que parece que a música dançante precisa ser vazia e não dizer nada.
Eu não concordo com isso.
Sobre
ter tirado músicas do baú para o CD:
“A
canção não envelhece, ela tem o seu momento. A gente até brincou que foi um
duelo de baladas, por causa da minha preferência por essas músicas. Espero que
emocione tanto quanto nos emocionou, em cada momento, cada gravação.”
Fonte:
Ego
Postado
por FÃS PAULA FERNANDES às 17:33
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Revista Regional - Paula Fernandes a grande estrela da música brasileira
Com o dom de transformar poesia em canção, a mineira
vive o seu auge. Dona de uma voz marcante, ela fará show na região, em
Sorocaba, em 1º de junho
“Cresci às
margens da Serra do Cipó (Minas Gerais) num sitiozinho e sei bem o que é ‘não
ter nada’. Enfrentei muitas dificuldades, todas possíveis. Não acredito no
acaso, nem em
coincidências. A vida me preparou para esse momento”
Revista Regional – “As pessoas conhecem minha voz.
Agora é hora de conhecerem minha imagem”. Esta frase abre o texto de divulgação
do seu DVD, “Paula Fernandes ao Vivo”. A julgar pela imensa repercussão e
expressiva vendagem desse trabalho, não é difícil concluir que esse objetivo
foi alcançado. Qual a maior recompensa de ser reconhecida pelo grande público?
Por outro lado, houve algum momento em que você sentiu saudade de ser um rosto
anônimo na multidão?
Paula Fernandes – Ter o trabalho reconhecido em todo o
Brasil sempre foi meu maior sonho, estou muito feliz pelo carinho que tenho
recebido. Só tenho a agradecer a todos que sempre acreditaram em meu trabalho.
No entanto, temos que saber separar as coisas, a fama é algo sempre muito
almejado, só não podemos deixar que ela se misture com nossa vida pessoal.
Como este trabalho ao vivo reflete a sua maturidade
profissional? Em que a Paula hoje é diferente daquela menina que despontou no
cenário musical há alguns anos?
A gente vive muita coisa, viaja bastante e acaba
aprendendo cada dia mais. Hoje tenho convicção de que tudo na vida tem a hora e
o momento certo para acontecer.
Depois de chegar ao auge, quais são seus próximos
projetos?
Há muito que se fazer. Tenho sede de arte: pretendo
continuar levando a minha arte através de minhas canções. Em maio, será lançado
meu novo álbum, que foi feito com muito carinho para todos. A primeira música
de trabalho, “Eu Sem Você” – uma composição minha em parceria com o Zezé Di
Camargo – já foi lançada nas rádios.
Agora e só esperar!
Voltando um pouco no tempo, conte-nos como descobriu
sua vocação artística.
Aos oito anos, aprendi uma canção na rua e queria
insistentemente cantar para a minha mãe. Depois de três dias, ela me ouviu e se
emocionou muito. Agradeço a Deus pela sensibilidade dela em me perceber. Desde
então, nunca mais parei de cantar.
Há alguma desvantagem em se começar tão cedo?
Na verdade, começar cedo me deu uma maturidade
precoce. Aos nove anos já era bastante responsável e dedicada. Sabia da
importância do que estava fazendo e sentia que aquilo não era uma brincadeira.
O que aprendi nesses anos de carreira não tem preço. Diante de nossas escolhas,
perdemos e ganhamos. A minha me fez pular etapas – parte da infância e toda a
adolescência. Hoje sou uma adulta feliz por me considerar vitoriosa.
Praticamente, deixei as bonecas para tocar violão. Não comecei a cantar para
ser famosa ou celebridade. Eu era criança, não tinha noção do valor do dinheiro
e do que poderia ganhar cantando. E é por essa essência e pelo gosto de cantar
que continuo em busca do meu sonho musical.
Enfrentou muitas dificuldades até se tornar conhecida
do grande público? Que lições extraiu desse período?
Como disse anteriormente, considero-me uma pessoa
vitoriosa. Sou de família humilde, de poucos recursos. Cresci às margens da
Serra do Cipó (Minas Gerais) num sitiozinho e sei bem o que é “não ter nada”.
Enfrentei muitas dificuldades, todas possíveis. Não acredito no acaso, nem em coincidências. A
vida me preparou para esse momento.
Uma das características que mais se sobressai no seu
trabalho é o fato dele ser extremamente autoral. Quais as suas inspirações e
influências para compor?
Ouço de tudo. Não tenho preconceito musical, uma vez
que inspiração pode ter todas as cores e não escolhe hora para chegar: pode ser
no trânsito, no banho ou no meio da madrugada. Estou sempre atenta, com papel,
lápis e um gravador na bolsa. Quando ela vem e não é registrada, se perde pra
nunca mais voltar. Eu seria pretensiosa se dissesse que as canções são minhas.
Sinto-me um instrumento. Compor é um dom e, acima de tudo, uma grande
responsabilidade.
“Seguir o caminho mais longo e da honestidade torna
tudo mais bonito, dá sentido às conquistas. Sou feliz. Agradeço a Deus pelas
minhas dificuldades e sofrimentos desde pequena. Tornaram-me a adulta que sou
hoje que sabe o que quer e vai à luta”
A canção “Jeito de Mato” – que fez parte da trilha de
Paraíso (2009) – rendeu-lhe projeção significativa. Fale um pouco sobre ela.
‘Jeito de Mato’ foi de grande importância pra minha
carreira. Gravá-la com meu ídolo Almir Sater foi muito emocionante. A novela levou
minha voz e poesia aos lares de gente como eu, batalhadora e cheia de sonhos.
Além de Almir Sater, você já cantou, por exemplo, com
Leonardo, Victor & Léo, César Menotti e Fabiano, entre outros. Existe algum
critério para essas parcerias?
Meu critério é baseado em boa música, em essência. Todos
esses artistas têm alma, personalidade e principalmente amor pelo que fazem.
Acredito que esses encontros estavam escritos nas estrelas e agradeço pela
oportunidade de estar ao lado deles para então trazer um pouco mais de paz,
alegria e magia para tantos corações no mundo.
Falando em duetos, em 2010, a sua participação no
especial de Natal do Rei – transmitido ao vivo da praia de Copacabana –
repercutiu bastante na imprensa. Qual a sensação de cantar com Roberto Carlos?
Um momento mágico, surreal. Tivemos um encontro
musical especial, muito bacana. É um homem extremamente inteligente.
Um pouco antes, porém, você foi uma das convidadas do
especial “Emoções Sertanejas”, em homenagem aos 50 anos de carreira de Roberto,
onde ao lado de Dominguinhos interpretou “Caminhoneiro”. Que lembranças guarda
daquele dia?
Foi uma grata surpresa. Quando o maestro Eduardo Lages
me ligou pra fazer o convite, me disse: “Como você tem fãs famosos, menina!”.
Atendeu ao pedido dos meus ídolos, hoje amigos e fãs. Isso tornou ainda mais
inesquecível aquele momento. Sobre Dominguinhos, fico sem palavras. Ele é um
ser de luz e hoje um grande parceiro.
Embora não goste de ter seu trabalho rotulado,
musicalmente falando, há uma “marca registrada” que identifique Paula
Fernandes?
Sou uma representante da música popular brasileira.
Recentemente, você foi eleita a melhor cantora de 2011
no programa do Faustão, pelo voto popular. Que importância tem os seus fãs em
cada uma de suas conquistas? Acredita que a web mudou a maneira de artista e
público se relacionarem?
Esse prêmio é todo nosso, quero dividir com cada um
este maravilhoso presente, pois são eles os verdadeiros responsáveis por todo o
meu sucesso. Com a internet, sinto-me mais perto do público e há uma interação
maior. Tenho Twitter e Facebook: sempre que posso entro em contato com meus
seguidores.
No outro extremo, quem são seus ídolos?
Minha mãe… No mundo artístico tenho vários ídolos,
Almir Sater, Zezé di Camargo e Luciano, Leonardo, Chitãozinho e Xororó, Shania
Twain, Taylor Swift [com quem Paula fez um dueto recentemente] e outros. O
nosso país é cheio de grandes talentos que só vem enriquecer nossa cultura e
nossa vida.
Como resumiria sua trajetória em poucas linhas?
Sou exemplo de que tudo é possível. Minha origem é
humilde, mas nunca deixei de sonhar. Seguir o caminho mais longo e da
honestidade torna tudo mais bonito, dá sentido às conquistas. Sou feliz.
Agradeço a Deus pelas minhas dificuldades e sofrimentos desde pequena.
Tornaram-me a adulta que sou hoje que sabe o que quer e vai à luta.
Mais sobre Paula Fernandes
Começou a cantar ainda criança, aos oito anos e, aos
dez, lançou o primeiro disco independente, que leva o seu nome.
Ainda em Sete Lagoas , Paula apresentou o programa de rádio
“Criança Esperança”. A boa atuação a levou a participar de vários números autorais
no programa “Paradão Sertanejo”, da TV Band Minas.
Em 1995, aos 12 anos, mudou-se com a família para São
Paulo e foi contratada por uma companhia de rodeios, com a qual trabalhou
durante cinco anos, viajando por todo o Brasil como cantora da trupe, o que lhe
rendeu bastante experiência de palco.
Neste mesmo ano, inspirada no sucesso da novela “Ana
Raio e Zé Trovão”, Paula lança seu segundo CD, “Ana Rayo”, com repertório que
priorizava o cancioneiro popular de raiz.
Dez anos mais tarde, Paula seria apresentada ao
diretor Jayme Monjardim pelo produtor musical Marcus Viana, conhecido pelas
trilhas sonoras de “Pantanal” e “O Clone”. O contato resultou na gravação da
música “Ave Maria Natureza”, uma versão da “Ave Maria” de Schubert, tema da
novela “América”.
Aos 18 anos, no auge de sua depressão, ela se
matriculou na faculdade de Geografia e foi trabalhar como secretária. Mas a
paixão pelos palcos falou mais alto: não demorou para que a jovem voltasse a se apresentar em bares e shoppings.
O CD “Canções do Vento Sul”, que contou com a
participação de Sérgio Reis, rendeu à Paula uma indicação ao Prêmio TIM de
Música Brasileira, em 2006.
Em dezembro do mesmo ano, Paula lança o álbum “Dust in
the Wind”, com músicas de seu repertório internacional, incluindo uma versão
para a música homônima. Segundo ela, esta foi uma experiência fantástica,
apesar do desafio de cantar em inglês.
Paula foi a intérprete do tema de abertura de “Escrito
nas Estrelas” (2010), com uma regravação de “Quando a chuva passar”, que já havia
feito sucesso na voz de Ivete Sangalo.
Dois CDs de Paula Fernandes estão entre os mais
vendidos em 2011, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Disco
(ABPD): “Paula Fernandes ao Vivo” e “Pássaro de Fogo” ocupam, respectivamente,
a segunda e a terceira posição do ranking. Já o DVD ao Vivo foi o mais vendido
do ano passado.
Apenas dois dias depois de ser disponibilizada para
download na iTunes Store brasileira, a música “Eu sem você”, do novo CD, já era
a segunda mais vendida do site, atrás apenas de “Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha”
da dupla João Lucas & Marcelo.
A cantora é adepta dos minivestidos. Para ela, a
vulgaridade não está no tamanho da saia, mas no comportamento da mulher.
Na internet:
Site: www.paulafernandes.com.br
Twitter: www.twitter.com/PaulaFernandes7
Facebook: www.facebook.com/paulafernandesoficial
Em Sorocaba
O show de Paula Fernandes em Sorocaba será no dia 1º
de junho
terça-feira, 1 de maio de 2012
1º de Maio com Paula Fernandes
Em
São Paulo, tem muita festa para o Dia do Trabalhador. Na festa da Força
Sindical, a atração é a música. A celebração começou às 7h. Muita gente saiu
cedo da cama, apesar do frio que faz em São Paulo para garantir um lugar perto
do palco. Ao todo, são 21 shows até 18h. Os mais esperados são os cantores
Leonardo, Daniel, Paula Fernandes e Luan Santana. Também haverá sorteio de
carros e outros prêmios.
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